A origem dos anéis

Os anéis de compromisso, um costume milenário de ofrecer á noiva um anel de compromisso no pedido de noivado é um costume antigo que se remonta ao Antigo Testamento. Institucionalizou-se no século IX, quando o Pápa Nicolás I decretou que esta entrega entendia-se como uma declaração oficial da intenção de casar-se.

Determinar a origem exacta do costume de ofrecer um anel de compromisso é impossivél, mas parece que já os egipcios, no século XIII a.c trocavam alianças. Faziam isto com a finalidade de demonstrar autoridade, no caso dos homens, e como elemento decorativo entre as mulheres ricas.

As austrias

Foi o arqueduque Maximiliano de Austria, pai de Filipe, esposo de Joana A Louca, quem iniciou a tradição de entregar um anel de ouro com um diamante, em 1477, como pedido de casamento de María de Borgoña e como simbolo de força, pureza e valentia.

O diamante é uma das pedras que mais fascinam ao homem deste á 28 séculos atrás, já que pela sua beleza e o seu valor, está associado sempre ao amor.

Mas durante esse século só os reis e imperadores podiam usar as alianças de diamantes.

Na Idade Média, os cavaleiros enviavam um par de luvas á mulher dos seus sonhos. Si ela os usava no domingo seguinte na missa, era sinal de que o pedido tinha sido aceite. Com o passar dos anos substituiu-se por um anel.

Na Antiga Roma

Muito antes disso, os romanos foram os primeiros a utilizar os anéis para “atar”, não só para pessoas da mesma classe social, mas também aos pedido em casamento.

Durante a cerimónia de pedido, o noivo entregava á familia da noiva um anel de ferro, como simbolo de compromisso e solvência financeira.

Originalmente, este acto era mais importante entre os romanos que o ritual nupcial em sí, não passava de uma simples formalidade, costume que seguiam os primeiros cristãos, porque o casamento naquele tempo não era um cerimónia tão elaborada como agora, mas sim uma simples afirmação de amor e obedienência mutua,

Os primeiros cristãos

Para além disso, os primeiros cristãos não tinham nem principio nem fim, que o amor era eterno. Ainda que foram os egipcios os que se supõem que criaram o anel cuando desenvolveram o selo, os gregos  e romanos perfeccionaram a arte de fazer de estes objectos um ornamento mais.

Durante a época romana, a maioria dos cidadãos utilizavam anéis de ferro, só os embaixadores podiam usá-los de ouro, o que mais tarde extendeu-se a senadores, consules, chefes e oficiais do Estado.

Os escravos estavam proibidos de usar.

O anel e a mitologia.

O anel foi já utilizado na mitologia grega quando Prometeo atreveu-se a roubar fogo ao céu para usar na terra e Zeus o castigou,  encadeando uma pedra na cordilheira do Caúcaso durante 30.000 anos. Quando foi libertado, foi condenado a utilizar um anel de corrente em um dos seus dedos como anel.